Dias intermináveis não sairia tão
facilmente da memória de Sonia Morgan. Após ter sido resgatada diante muitos
que desacreditavam em sua sobrevivência a bordo do cargueiro em meio
ao oceano pacifico a fim de estabelecer conhecimentos em meio as pesquisas por sua equipe a respeito das baleias e sondas que
por lá existiam, o navio em meio a sua pane ficou encalhado na costa de uma
ilha paradisíaca que poucos sabiam da sua verdadeira rota, de sua plena existência. Era
tarde na noite de setembro de 1994, o telefone de Sonia tocava intensamente,
após um mau sonho em que ela se via a dentro sendo julgada por tribos da Amazônia. Sonia despertaria na manhã seguinte brava pois não havia trocado o som de seu telefone pelo som predileto da sua banda favorita irlandesa u2 e ao ter levantado Sonia caminharia em busca de seu aparelho sem fio. Passado algum tempo Sonia ainda se surpreenderia com as
atitudes de Lilian Salazar, sua companheira na época de filmagens e documentários sobre animais marinhos e algumas outras espécies.
- Um convite
na rua sete para um café da manhã! Assim mataria a saudade de sua melhor amiga que
a tempos não a via. Era um momento único, especial para Sonia, embora seja
seu aniversário tudo se completaria de
uma forma muito prazerosa. Lembrava de momentos em que moravam juntas na Califórnia, momentos de tristezas e alegrias na qual juntas fizeram tattoagens e frequentavam festas. Sua tristeza de seus olhos logo foi sumindo como os segundos do relógio que estava em sua parede . Pois acreditava ela minutos antes que ficaria sozinha observando
a lua acompanhada por sua garrafa de vinho italiano Toscana escutando musicas que não a convém.
Assim no momento em que acordou e falou no telefone marcando horário, e local sentia vida em seus olhos. Tudo certo. Sonia estava mais animada. Praticava rimas na forma em que
escutava. Sonia jogou o aparelho no
colchão e caminho até o banheiro para um demorado banho. Feliz cantava desafina . Ainda era cedo, o
vinho e as músicas românticas já faziam sentido. Assim a madrugada corria
diante aos seus olhos.
Era quase oito e trinta minutos,
hora marcada e o coração de Sonia batia intensamente. Imaginava a filha de sua
melhor amiga já crescida, formada em doutorado acompanhando sua mãe para após um café
de conversas e fofocas, e após isto um longo passeio pois estava certa que certamente haveria um destino de lazer sobre as margens de um telão de cinema, aonde
filmes de animais marinhos acontecia nas redondezas. Logo quando avistou a câmera
de sua amiga Lilian em seu pescoço em que saia de um táxi estava certa de que imagens de trabalho recentes conheceria e novidades
estava por vir. Entre tanto depois de uma longa conversa e fofocas Lilian tinha
uma revelação a fazer e convidou Sonia para ir para uma praça próxima do
local de onde estavam deixando sua filha em uma loja escolhendo algumas peças intimas que a desejava. Era mais sossegada para conversarem. Ao chegarem lá
sentaram se em um banco abaixo de uma árvore florida de folhas vermelhas. Sonia curiosa com tudo que estava acontecendo
se quer questionou uma mínima pergunta e sim deixava as coisas acontecerem até
que Lilian lhe disse; - Estou apaixonadíssima
por ti.
A principio Sonia sorrio e disse
que também a amava , afinal ela era a
sua melhor amiga. Mas Lilian ao segurar a sua mão prosseguiu com
lágrimas em seus olhos e comentando
todos seus esforços anteriores de estar próxima a Sonia, Lhe contou todos os seus
caminhos enquanto todos estavam a sua
procura e dos outros tripulantes do navio.
Enquanto todos a sua volta estavam desacreditados sobre a sua sobrevivência,
mas ela tinha a plena convicção de que
não saberia mais viver longe de seu único amor, que certamente seria Sonia.
Sonia levantou se e disse; -Só pode ser brincadeira! Esta falando sério?
Mas o que você esta dizendo Lilian.
Mais tarde já no hotel em que estava como cliente, noites sem dormir Sonia se perguntava por qual motivo desta revelação, logo agora depois de trinta e seis anos de amizade. Loucura! Se perguntava em frente ao espelho do banheiro e pela manhã, se questionava em suas caminhadas a tarde no calçadão do hotel. Assim foram se passando meses, assim foram passando dias e noites e Sonia tudo que pensava era a respeito deste amargo e louco sentimento. Em uma determinada manhã de junho mês do aniversário de Lilian seu telefone tocou. Ainda sonolenta Sonia caminha até a sala em busca de seu telefone, brava pois o toque do telefone a incomodava e ainda ela não havia trocado por sua música preferida da banda irlandesa u2, em meio aos seus tropeços e seus desvios encontra o por de sima da mesa da cozinha italiana presente este de sua tia Carmen mas o telefone tinha acabado de tocar. Volta rapidamente com seu aparelho para aonde estava deitada em seu quarto e novamente o aparelho tocou e quando Sonia atendeu escutou a voz de Lilian lhe dizendo o quanto que a amava, seu jeito doce e carinhoso que sempre Sonia havia demonstrado diante a tanta riqueza que na qual ela sem duvida alguma a possuía em sua alma, em seu interior. Pediu desculpas por ter dito as palavras de seu fiel sentimento naquela manhã após terem tomado café na rua sete em São Paulo. E lhe agradeceu por ela ter a escutado em seu momento único especial de uma vida. E desligou o telefone.
Mais tarde já no hotel em que estava como cliente, noites sem dormir Sonia se perguntava por qual motivo desta revelação, logo agora depois de trinta e seis anos de amizade. Loucura! Se perguntava em frente ao espelho do banheiro e pela manhã, se questionava em suas caminhadas a tarde no calçadão do hotel. Assim foram se passando meses, assim foram passando dias e noites e Sonia tudo que pensava era a respeito deste amargo e louco sentimento. Em uma determinada manhã de junho mês do aniversário de Lilian seu telefone tocou. Ainda sonolenta Sonia caminha até a sala em busca de seu telefone, brava pois o toque do telefone a incomodava e ainda ela não havia trocado por sua música preferida da banda irlandesa u2, em meio aos seus tropeços e seus desvios encontra o por de sima da mesa da cozinha italiana presente este de sua tia Carmen mas o telefone tinha acabado de tocar. Volta rapidamente com seu aparelho para aonde estava deitada em seu quarto e novamente o aparelho tocou e quando Sonia atendeu escutou a voz de Lilian lhe dizendo o quanto que a amava, seu jeito doce e carinhoso que sempre Sonia havia demonstrado diante a tanta riqueza que na qual ela sem duvida alguma a possuía em sua alma, em seu interior. Pediu desculpas por ter dito as palavras de seu fiel sentimento naquela manhã após terem tomado café na rua sete em São Paulo. E lhe agradeceu por ela ter a escutado em seu momento único especial de uma vida. E desligou o telefone.
-Isso não vai ficar assim! Exclamou Sonia brava e com saudades. Em um
momento de impulso retornou a ligação para explicações e quando chamou do outro
lado da linha sua filha Karen Salazar atendeu comovida respondendo; - Acabei de realizar o último pedido de mina
mãe. Tudo que ela queria era escutar pela
última vez a sua vos.
Quando a ligação caiu Sonia
deitou se em sua cama e teve a certeza que a partir daquele instante sabia o quanto sua amiga a amava.
Sonia teve a convicção de que o amor
sempre esteve presente na alma de Lilian Salazar. E que sua falta sempre ficaria em seu coração.